IBGE Rompe Paradigmas: Agora são "Favelas e Comunidades Urbanas"

Em uma reviravolta significativa, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está redesenhando as linhas de sua abordagem, abandonando o termo "Aglomerados Subnormais" que vinha sendo usado desde 1991 em seus censos e pesquisas. A mudança, discutida exaustivamente com movimentos sociais, a comunidade acadêmica e diversos órgãos governamentais, traz uma nova designação mais inclusiva: "Favelas e Comunidades Urbanas".
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IBGE Rompe Paradigmas: Agora são “Favelas e Comunidades Urbanas”

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Por Alberto Senna
Em uma reviravolta significativa, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está redesenhando as linhas de sua abordagem, abandonando o termo “Aglomerados Subnormais” que vinha sendo usado desde 1991 em seus censos e pesquisas. A mudança, discutida exaustivamente com movimentos sociais, a comunidade acadêmica e diversos órgãos governamentais, traz uma nova designação mais inclusiva: “Favelas e Comunidades Urbanas”.
Essa decisão não implica em alterações nos critérios fundamentais para a identificação e mapeamento dessas áreas, os quais nortearam a coleta do Censo Demográfico 2022. É uma mudança de nomenclatura que reflete uma abordagem mais atualizada e sensível por parte do IBGE em relação a essas comunidades.
“A divulgação dos resultados do Censo 2022, no segundo semestre, seguirá os critérios utilizados para identificação, mapeamento e coleta censitária. A nova nomenclatura foi escolhida após estudos técnicos e consultas a diversos segmentos sociais, garantindo que a divulgação seja feita considerando os direitos fundamentais da população à cidade”, afirma Cayo de Oliveira Franco, Coordenador de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE.
O movimento internacional em torno das estatísticas relacionadas a favelas e comunidades urbanas tem ganhado força no século XXI. A ONU-Habitat estima que cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo atualmente vivem em favelas e assentamentos informais. Essa mudança de nomenclatura pelo IBGE contribui para alinhar as práticas nacionais com os esforços globais para identificação e mapeamento dessas áreas.
O IBGE, como protagonista nessas definições, é responsável pela produção dessas informações para todo o país, considerando a rica diversidade histórico-geográfica do Brasil. A decisão de mudar a denominação “Aglomerados Subnormais” foi motivada pela constatação de problemas na expressão, especialmente considerando o direito humano fundamental à moradia.
A Constituição Federal de 1988 e outros marcos legais garantem esse direito, incluindo a autoconstrução e ocupação dos espaços urbanos para concretizar sua função social. Nesse contexto, a mudança para “Favelas e Comunidades Urbanas” não apenas reflete uma atualização na terminologia, mas também uma postura mais alinhada com os princípios de inclusão, respeito e reconhecimento da identidade dessas comunidades.
O processo de revisão começou em 2003 e envolveu consultas, formação de grupos de trabalho, e, finalmente, um Encontro Nacional em 2021. Após esse intenso processo, ficou claro que o termo “Favelas e Comunidades Urbanas” emergiu como a escolha mais aderente, aceita e respeitosa. Este nome, frequentemente utilizado pelas lideranças comunitárias, carrega uma popularidade que ultrapassa as fronteiras da Região Sudeste, reconhecendo e valorizando os modos de criar, fazer e viver presentes nesses territórios.
Essa mudança, além de ser um marco na terminologia estatística, representa um passo significativo na direção da valorização das comunidades urbanas, alinhando-se com os princípios constitucionais e globais de respeito aos direitos fundamentais. O IBGE, ao adotar essa nova nomenclatura, reforça seu compromisso em retratar e compreender a realidade brasileira com sensibilidade, respeito e inclusão.
O Gazeta.com.br Celebra a Valorização: IBGE Redefine Nomenclatura para “Favelas e Comunidades Urbanas”

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de dar um passo histórico e vibrante ao repensar a nomenclatura utilizada para descrever as comunidades urbanas e favelas em todo o Brasil. E nós, do Gazeta.com.br, estamos aqui para celebrar essa mudança inspiradora e inclusiva!
Desde 1991, o termo “Aglomerados Subnormais” era utilizado pelo IBGE em seus censos e pesquisas. Agora, em um movimento de abertura e diálogo com movimentos sociais, acadêmicos e órgãos governamentais, o IBGE optou por adotar a denominação “Favelas e Comunidades Urbanas”. Essa mudança não só recupera o termo “Favela”, historicamente usado pelo instituto desde 1950, mas também incorpora a identificação mais recente de “Comunidades Urbanas”. Um resgate de tradição e um olhar para o futuro.
A decisão não altera os critérios essenciais para a identificação e mapeamento dessas áreas, destacando a continuidade do compromisso do IBGE com a precisão e relevância dos dados. O Censo Demográfico 2022, cujos resultados serão divulgados no segundo semestre, seguirá esses critérios, garantindo uma visão mais abrangente e justa da realidade das favelas e comunidades urbanas.
Cayo de Oliveira Franco, Coordenador de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE, destaca: “A nova nomenclatura foi escolhida a partir de estudos técnicos e consultas a diversos segmentos sociais, visando garantir que a divulgação dos resultados do Censo 2022 seja realizada a partir da perspectiva dos direitos constitucionais fundamentais da população à cidade.”
O cenário global revela a importância dessas mudanças. Com projeções da ONU-Habitat apontando que cerca de um bilhão de pessoas vivem em favelas e assentamentos informais em todo o mundo, as estatísticas internacionais têm se esforçado para criar nomenclaturas e parâmetros operacionais globais. O IBGE, desempenhando um papel crucial nessas definições, assume a responsabilidade de produzir informações precisas para todas as favelas e comunidades urbanas no Brasil.
A decisão do IBGE é ancorada em fundamentos legais, como o direito à moradia, um pilar desde a Declaração Universal de 1948. A mudança reflete uma visão atualizada, reconhecendo o papel fundamental dessas comunidades na construção de cidades inclusivas e socialmente justas.
O Gazeta.com.br – reconhece e celebra esse marco, convidando você a se juntar a nós nessa jornada de valorização e respeito às Favelas e Comunidades Urbanas. Afinal, a força desses territórios está intrinsecamente ligada à riqueza de suas práticas sociais e comunitárias. Unidos, construímos uma narrativa mais positiva, inclusiva e inspiradora para o Brasil. Vem com a gente!

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