Lula fala em “pequena revolução” no Brasil e emociona com visão de futuro: reconstrução, justiça social e esperança

Lula e a Pequena Revolução: Uma Jornada de Reconstrução, Fé e Esperança para o Brasil

Em um dos momentos mais emocionantes e reveladores de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou:
“O que fizemos no Brasil foi uma pequena revolução.”

A afirmação, feita durante entrevista ao podcast “Mano a Mano”, com Mano Brown e Semayat Oliveira, sintetiza não apenas o espírito de seu governo, mas o retrato de um Brasil em reconstrução — ferido, mas cheio de esperança.

Um país devastado, uma missão gigantesca

Lula comparou o estado em que encontrou o Brasil à Faixa de Gaza. “Tudo tinha sido uma destruição proposital”, desabafou. Ministérios esvaziados, políticas sociais desmanteladas, e um país desunido. Sua missão? Reconstruir, unir e devolver dignidade ao povo.

A “pequena revolução” citada não se limita a cifras ou índices macroeconômicos. Ela vive nos detalhes:

• Na volta do programa Minha Casa, Minha Vida

• No apoio financeiro do Pé de Meia para manter jovens na escola

• Nas novas Escolas de Tempo Integral

• Na criação do Acredita, que fortalece pequenos empreendedores

• No aumento do salário mínimo por dois anos consecutivos

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“Eu sou de esquerda. Mas sou realista”

Com realismo político, Lula explicou a complexidade de governar com minoria no Congresso e as críticas que recebe por alianças necessárias. “Não me cobrem pureza política num sistema impuro. Me cobrem resultado para o povo.” Ele destaca que poucos governos fizeram tanto pela inclusão social, desafiando até os marcos históricos da CLT de Getúlio Vargas.

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Economia: os números não bastam, é preciso sentir

Apesar dos indicadores positivos — crescimento da economia, geração de empregos, aumento da renda — Lula reconhece: “O povo ainda não sente.” E cita a fala de uma vendedora: “Ela compara o Brasil de hoje com o de 2010. É justo.” Mas reforça: “Estamos no caminho certo.”

O desafio da verdade: redes digitais e desinformação

O presidente expressou profunda preocupação com o uso das redes sociais para disseminar mentiras, citando montagens grotescas e fake News. “A liberdade de expressão não pode ser escudo para a difamação”, afirmou, defendendo a regulamentação das plataformas digitais.

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Segurança pública e juventude: “A câmera

na farda protege”

Sobre o polêmico uso de câmeras corporais em policiais, Lula foi firme:
“Quem não deve, não teme. A câmera protege o policial e a população.”
O presidente revelou o envio de uma PEC para reforçar o papel do governo federal na segurança, além de ações contra o tráfico nas fronteiras e o feminicídio.

Alckmin, indústria e 2026: “Eu serei candidato a ganhar”

Lula elogiou o vice-presidente Geraldo Alckmin como “leal e eficiente” no comando do Ministério do Desenvolvimento. E ao ser questionado sobre sua candidatura em 2026, foi direto:
“Serei candidato a ganhar. Quem quiser me vencer, vai ter que trabalhar muito mais.”

Petróleo, meio ambiente e transição energética

Lula defendeu a exploração de petróleo a 545 km da foz do Amazonas como forma de financiar a transição energética, sem abandonar a meta de desmatamento zero até 2030.
“O mundo ainda depende do petróleo. Não podemos abrir mão dessa riqueza, mas com responsabilidade ambiental.”

Justiça tributária e reforma trabalhista:

menos impostos para os mais pobres

Entre as promessas:

• Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

• Descontos até R$ 7.200

• Redução da conta de energia

• Revisão das leis trabalhistas com escuta ativa da juventude

“A CLT é uma conquista, mas temos que dialogar com os novos tempos”, afirmou Lula.

O homem por trás do presidente:

fé, humildade e propósito

Em um dos trechos mais tocantes da entrevista, Lula lembra sua infância em Caetés, sem estudo, sem diploma universitário, e se emociona ao ver jovens periféricos nas universidades.

“Eu sou um vencedor. E quero que cada jovem acredite que também pode ser.”

Lamentando a perda do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica — a quem chamou de “doce de pessoa” —, Lula revelou o quanto a amizade, o afeto e a empatia moldam sua visão de mundo.

“Ser bom é melhor do que ser ruim. A gente precisa acreditar. A inveja é uma doença. O ódio consome. A esperança transforma.”

Um governo em reconstrução e um líder

que não desiste do povo

A entrevista de Lula não é apenas uma análise política — é um manifesto emocional, um chamado à esperança, um retrato de um líder que, mesmo com 78 anos, ainda sonha alto.

Mais do que uma “pequena revolução”, o que Lula propõe é uma revolução de consciência, inclusão, dignidade e futuro.

E ao final, o recado é claro:
“Ninguém pode desanimar. Esse país ainda vai surpreender o mundo.”

“Ninguém Vai Derrubar o Brasil!”