Vacinas salvaram 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, aponta estudo!
o estudo reflete a importância crucial das vacinas na saúde pública global, ressaltando tanto os avanços alcançados quanto os desafios atuais, especialmente com o ressurgimento de movimentos antivacina.
- Por O Gazeta
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Vacinas salvaram 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, aponta estudo!
Entre 1974 e 2024, as vacinas salvaram 154 milhões de vidas em todo o mundo, a maioria delas de crianças com menos de 5 anos, graças ao Programa Alargado de Imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse dado impressionante faz parte de um estudo realizado pelo Telethon Kids Institute, da Austrália.
Segundo a pesquisa, publicada na revista The Lancet no dia 2 de maio, a imunização contra o sarampo representa “60% do benefício total da vacinação durante o período de 50 anos, sendo o maior impulsionador de vidas salvas”. O programa abrange imunização contra 14 doenças, incluindo febre amarela, rubéola, meningite A e tuberculose.
Impacto Global do Programa Alargado de Imunização
Lançado há meio século, o Programa Alargado de Imunização foi criado com o objetivo de fornecer proteção universal para todas as crianças. Apesar dos desafios contínuos na distribuição de imunizantes, o projeto tem alcançado resultados significativos.
O estudo destaca que a iniciativa da OMS contribuiu para uma redução de 40% na mortalidade infantil globalmente, considerando as doenças para as quais as vacinas estão disponíveis. Esse índice é ainda mais alto na África, atingindo 52%, graças também aos avanços nos cuidados com a saúde, acesso à água potável e melhorias no saneamento básico.
Sinal de Alerta: Movimentos Antivacina em Ascensão
Contudo, o sucesso das vacinas está sendo ameaçado pelo crescimento dos movimentos antivacina globalmente. O estudo é publicado em um momento em que a procura por imunizantes tem diminuído em alguns países, como nos Estados Unidos. De acordo com o ScienceAlert, a queda nas taxas de vacinação aproxima o país de um cenário onde indivíduos não vacinados podem perder a proteção oferecida pela imunidade coletiva.
Essa situação pode resultar em mortes evitáveis, alertando para a necessidade urgente de retomar os níveis anteriores de vacinação. Surtos de sarampo têm sido registrados em várias regiões, incluindo os EUA, demonstrando o perigo dessa tendência de declínio.
Especialistas sugerem que a diminuição na taxa de vacinação pode estar, paradoxalmente, ligada ao próprio sucesso dos imunizantes. Com a redução de casos de certas doenças, muitas pessoas deixaram de se vacinar, o que representa um risco significativo a longo prazo.
Vacinas Salvam Vidas: O Caso do Sarampo
e Outras Doenças
O sarampo é uma das doenças que podem ser erradicadas com a vacinação. Apesar dos desafios enfrentados, o relatório sublinha a importância vital das vacinas, mostrando que a expectativa de vida das crianças é significativamente maior quando elas são imunizadas. De acordo com os autores, os esforços de vacinação dos últimos 50 anos contribuíram para que uma criança com menos de 10 anos, em 2024, tenha “40% mais chance de sobreviver”.
Doenças como a poliomielite no Afeganistão e no Paquistão, onde ainda são endêmicas, e o câncer de colo de útero em mulheres jovens na Escócia estão próximas de serem erradicadas graças às vacinas, conforme a OMS. Um dos maiores sucessos da vacinação é a erradicação da varíola, demonstrando o poder transformador das campanhas de imunização.
Em resumo, o estudo reflete a importância crucial das vacinas na saúde pública global, ressaltando tanto os avanços alcançados quanto os desafios atuais, especialmente com o ressurgimento de movimentos antivacina.
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